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O chileno Patrício Rojas venceu na tarde deste domingo (4/8) o Main Event do Latin American Poker Tour (LAPT) Peru. Estreante no circuito, ele não se intimidou frente a adversários bem mais experientes, dominou a mesa final de ponta a ponta, bateu o colombiano Rafael Pardo no heads-up e embolsou US$123.840.

A FT começou com Rojas levando vantagem confortável para os demais adversários. Diferença essa que foi aumentando ao longo do jogo. Após a eliminação do argentino Julian Menendez, os sete sobreviventes chegaram a um acordo para redivisão da premiação, sem "degraus" tão grandes no valor destinado a cada eliminado.

 

Caio Pessagno reassumiu nesta quarta-feira (7/8) a primeira colocação do ranking mundial online PocketFives. O brasileiro substitui a Calvin "cal42688" Anderson, agora segundo colocado, na ponta da lista. Depois da última atualização, o jogador conta com 8.023 pontos, contra 8.013 pontos do rival.

Essa é a segunda vez que o ranking aponta Pessagno como maior nome do poker online na atualidade. Ele esteve no topo da lista de 3 a 24 de julho, quando foi ultrapassado por Anderson.

Pessagno, integrante do Team PokerStars Online, voltou ao topo do ranking depois de conseguir a marca de 40 ITMs nos primeiros seis dias de agosto, somando um total de US$24.000 em prêmios.

“Tento trabalhar duro e colocar um volume insano dia após dia, o ranking será uma consequência de todo esforço”, disse o jogador ao SuperPoker. “Nos últimos seis anos me dediquei ao máximo para alcançar os resultados”.

A história do poker como disciplina no curso de Ciências do Esporte da Universidade de Campinas (Unicamp) começa nesta quarta-feira (7/8). Na aula de abertura, cerca de 130 alunos vão poder conversar e aprender com dois dos maiores nomes do esporte da mente no Brasil: André Akkari e Igor "Federal" Trafane.

O curso da Unicamp é uma iniciativa do professor e pesquisador Cristiano Torezzan. “A intenção é pensar sobre o poker, as tomadas de decisões. As relações, os fundamentos matemáticos, as relações do poker com o mercado financeiro. É um curso que faz entender o poker como um jogo de pessoas, não um jogo de números. Haverá uma pequena parte voltada para os fundamentos do poker”, explicou, em recente entrevista ao SuperPoker.

Segundo André Akkari, o objetivo não é gerar jogadores profissionais via Unicamp: a principal missão é a trazer todos os benefícios do esporte da mente para quem está se preparando para o mercado de trabalho na área esportiva. "Saber jogar poker e entender quais ferramentas te levam a vitória fazem oser humano agir melhor em diversas outras áreas foras das mesas", destacou, em seu blog.

Onde está o futuro do poker? Em um esporte que cresce ininterruptamente há dez anos – desde que o americano Chris Moneymaker conquistou o bracelete do Main Event da World Series of Poker (WSOP) 2003 – é essa a pergunta que não cala. Dilema para qual Thomas Koo – gerente geral do PokerStars na América Latina e responsável pelo Latin American Poker Tour (LAPT) – tem a resposta: o futuro está na diversão, no prazer de jogar.

“O que eu mais gosto no circuito do LAPT é o fato de as pessoas se divertirem, de ainda haver muita empolgação. Aqui o jogo ainda está fresco”, disse o executivo, em entrevista ao SuperPoker, durante o LAPT Peru. “Se você for aos Estados Unidos, verá que o jogo lá é muito chato. Só a vitória interessa”.

A “chatice” da qual fala Koo se refere à estrutura dos torneios em terras americanas. Eventos grandiosos, mas que não propiciam o crescimento do esporte por privilegiarem os profissionais. “Lá paga-se muito, mas todo o dinheiro é dividido entre um grupo de dez (profissionais)”.

A estrutura do poker ao vivo nos Estados Unidos se consolidou ao longo dos anos, no entanto hoje – acredita Koo – está ultrapassada, por ter capacidade limitada de atrair novos jogadores.

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